Lukas, Isaías, Thiago
Josef Stalin (1879-1953) foi um
político, revolucionário comunista e ditador antifascista.
A morte de Vladmir Lênin,
em 1924, promoveu uma intensa agitação política no interior do Partido
Comunista Russo. Afinal de contas, qual seria a liderança capaz de dar
prosseguimento às conquistas iniciadas em 1917? Nessa época, dois participantes
do processo revolucionário disputaram o governo prestigiando diferentes
perspectivas de ação política. De um lado estava Leon Trótski, segundo homem da
revolução com destacado papel militar; do outro Joseph Stálin, secretário-geral
do Partido Comunista.
Trotsky acreditava que o ideário da revolução deveria ser propagado para
outras nações, transformando a experiência russa no início de uma “revolução
permanente”. Em contrapartida, Stálin tinha o objetivo de concentrar seu
governo nas questões internas da Rússia, promovendo o “socialismo em um só
país” e, só depois disso, promover a expansão revolucionária em outras partes
do mundo. Em 1924, após a convenção comunista, os líderes bolcheviques optaram
pelas propostas de Joseph Stálin.
Inconformado, Trotsky começou a apontar as falhas e riscos que o regime
stalinista ofereceria ao processo revolucionário. Em contrapartida, Stálin
empreendeu a subordinação dos sovietes às diretrizes do Partido Comunista.
Paralelamente, criou mecanismo de repressão política com a criação da GPU,
polícia política encarregada de combater os críticos de seu governo. Tendo seus
poderes ampliados, Stálin prendeu, exilou e executou todos os seus opositores.
Depois de ser condenado ao exílio, Trotsky continuava a criticar as
ações stalinistas, acusando o novo líder russo de ter “prostituído o marxismo”.
Mesmo fora de seu país, Trotski foi perseguido como uma séria ameaça aos planos
stalinistas. Em 1940, um agente da GPU deu fim às contundentes críticas
troskistas ao assassinar o incendiário intelectual no México. Com isso, o poder
de Stálin não teria dificuldades à definitiva ampliação dos poderes do Estado
soviético.
A política econômica de Stálin empreendeu a coletivização das
propriedades agrárias com a criação dos sovkhozes (propriedades estatais) e os
kolkhozes (propriedades coletivas). Além disso, incentivou o desenvolvimento de
indústria de base a partir do financiamento dos setores de educação e
tecnologia. Tais ações eram orientadas pelos chamados planos qüinqüenais, que
orientavam em médio prazo as diretrizes essenciais da economia russa.
No campo da política externa, Stálin recebeu apoio internacional de
diversos partidos comunistas espalhados pelo mundo. Com isso, as diretrizes
políticas dos movimentos comunistas de várias nações foram orientadas pelo
“Komintern”, congresso que discutia as questões do comunismo internacional. Em
1934, a entrada da União Soviética na Liga das Nações indicou o reconhecimento
político das nações capitalistas.
No contexto da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), o regime stalinista
teve que combater a oposição dos regimes nazi-fascistas contrários ao comunismo
e o socialismo. Tendo decisiva participação nos destinos deste conflito
internacional, o governo soviético se consolidou no cenário político estabelecendo
várias zonas de influência política, ideológica e econômica com a instalação da
ordem bipolar.
Ele governou a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e definiu os rumos do país de 1922 até
a sua morte.
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