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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

O FASCISMO ITALIANO - Natállia Vasconcelos, Murilo

1- Batalhas da Itália na Segunda Guerra Mundial
Uma invasão conjunta da Sicília pelo trio Inglaterra-Canadá-Estados Unidos começou em 10 de Julho de 1943 com ambas as unidades anfíbias e aéreas, sendo despachadas no Golfo do rio Gela (7ª Armada Americana, Patton) e ao norte de Siracusa (8ª Armada Britânica, Montgomery). O plano original foi arquitetado como um avanço incisivo pelos britânicos rumo ao norte percorrendo a costa leste até Messina, com os Americanos em função de dar suporte por todo o flanco esquerdo. Quando a 8ª Armada teve seu avanço contido pela forte defesa nas colinas ao sul do vulcão Etna, Patton alterou um pouco a estratégia, ordenando que os Americanos avançassem até o nordeste de Palermo, e ai então, rumando diretamente ao norte. Isto foi seguido de um avanço ao leste, que alcançaria o norte de Etna em direção a Messina, juntamente com uma série de desembarques anfíbios na costa norte, que impulsionou as tropas de Patton para tomarem Messina pouco antes dos primeiros soldados da 8ª Armada chegarem. As forças de defesa Alemãs e Italianas não foram capaz de impedir os Aliados de capturarem a ilha, ainda que tenham conseguido com sucesso uma evacuação de boa parte de suas tropas para o continente. As forças aliadas ganharam experiência em ataques anfíbios, invasões com tropas de múltiplos países e operações utilizando paraquedistas.


2- Nos anos que seguiram à Primeira Guerra, o cenário na Europa era desolador: destruição material, desemprego, inflação em alta, entre outros. Nas cidades europeias, viam- se também milhões de ex-soldados - muitos mutilados e sem ocupação digna - e um grande número de mendigos.
Nesse cenário marcado pela falta de trabalho e de esperança, os europeus mostravam sua insatisfação social participando de protestos, greves e revoltas. Ou, então, abraçando ideias de políticos e partidos que apresentavam soluções rápidas, "magicas" e autoritárias para os problemas sociais. Esses culpavam os governos democráticos pela crise e defendiam a necessidade de um governo forte, dirigido por um líder e um partido único, capaz de seguir as pessoas num "rumo certo".

3- Um desses políticos, Benito Mussolini, fundou, em 1919, os fasci Italiani di combattimento - um movimento nacionalista, extremado, antiliberal, que atuava por meio de uma organização paramilitar dotada de esquadrões armados liderados por ex-oficiais entregados por jovens ricos e por marginais. 

4-a) Os fascistas valorizavam a nação em oposição ao individuo. Diziam que, para conter o individualismo, era necessário uma nação forte, unida, sem luta de classes, e que só assim a Itália reviveria as glórias do Império Romano.

b) Para os fascistas, qualquer oposição ou critica ao Estado devia ser considerada crime e punida com rigor. Daí a máxima fascista: "Tudo no Estado, nada contra o estado, nada fora do Estado."

c) Segundo os fascistas, os democratas e os comunistas deviam ser perseguidos e destruídos.

5- Vindos de várias partes da Itália marcharam em direção a Roma e, lá, pressionaram o rei Vittorio Emanuelle III, exigindo maior espaço no governo.

6- Os fascistas partiram para o vale-tudo: Impediram pessoas de votar, acompanharam as que iam votar até a cabine para garantir o voto, roubaram urnas e recorreram à pancadaria. Assim, ganharam as eleições por ampla maioria dos votos e conseguiram a maioria no parlamento. 

7- Reconheceu o Vaticano como Estado independente, neutro e inviolável e lhe ofereceu 2 bilhões de liras. A Igreja, por sua vez, reconhecia a legitimidade do governo italiano chefiado por Mussolini.

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