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sexta-feira, 22 de junho de 2018

História do Governo de Lênin - Natália Lopes e Leonardo Tassinari


História do governo de Lênin

  Lênin foi um revolucionário russo e um dos principais personagens da Revolução Russa. Como líder do Partido Comunista, sua ideologia influenciou pessoas em todo o mundo.
Vladimir Ilytch Ulianov nasceu em Simbirsk, na Rússia, no dia 22 de abril de 1870. Entre os seis filhos da família, o jovem se tornou conhecido como Lênin.

Foi o primeiro presidente do Governo da União Soviética. Manteve o cargo como primeiro mandatário durante 7 de maio de 1917 e 21 de janeiro de 1924. Durante os anos 1918 e 1920, a guerra civil conduziu o governo soviético à beira do desastre. Para Lênin, o destino da Rússia dependia da revolução mundial, e em especial do futuro do movimento desenvolvido na Alemanha pelos espartaquistas (grupo de socialistas revolucionários alemães). No dia 2 de março de 1919, em Moscou, inaugurou o Primeiro Congresso Mundial da Internacional Comunista, ocasião na qual evocou os líderes do comunismo alemão Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo, que foram assassinados durante a revolta espartaquista. A Internacional Comunista tinha a pretensão de elevar o comunismo russo à categoria de modelo a ser imitado por todos os países do mundo. Entre os objetivos do movimento, estava a defesa dos movimentos de liberação nacional dos povos coloniais e semicoloniais da Ásia. Dessa forma Lênin conseguiu ampliar enormemente o número de aliados da Revolução Soviética.

 Em 8 de novembro de 1917, um dia após uma insurreição armada, liderada pelos bolcheviques ter derrubado o governo provisório da Rússia e assumido o poder, Vladimir Lênin defende diante do Congresso dos Sovietes de Toda a Rússia um imediato armistício com as Potências Centrais (Alemanha e Áustria-Hungria), durante a Primeira Guerra Mundial.

Lênin, em exílio na Europa Ocidental quando a Guerra eclodiu em 1914, tratou de assegurar sua passagem através da Alemanha em direção a Petrogrado (atual São Petersburgo) em abril de 1917, após a primeira onda da revolução russa ter derrubado em fevereiro o regime do czar Nicolau II. Nos meses que se seguiram, os bolcheviques aumentaram sua influência, ajudados na sua causa pela crítica situação de economia e uma espraiada frustração com a continuidade do esforço de guerra que ceifava todo dia milhares de soldados.
 
Em 1921, implantou a NEP (Nova Política Econômica) na Rússia. O objetivo era dar um pouco mais de liberdade para o comércio e agricultura para que a economia russa pudesse crescer. 

Lênin na Primeira Guerra Mundial 

No final de junho, um espetacular fracasso de uma ofensiva ordenada pelo ministro da Guerra do governo provisório, Alexander Kerensky, levou o exército ao colapso, com milhões de soldados desertando do fronte, voltando em para casa e se unindo à causa socialista.
Ao longo dos meses seguintes, o fervor revolucionário na Rússia só cresceu, enquanto Alexander Kerensky, agora nomeado primeiro-ministro, lutava para manter a ordem em face da crescente oposição. Enquanto isso, Lênin se escondia na Finlândia após o abortado levante operário de julho. Retornou à Rússia no final de setembro, a tempo de levar o Comitê Central bolchevique a organizar uma insurreição armada e tomar o poder central.
O comitê aprovou o plano no final de outubro (calendário gregoriano). Na noite de 6 para 7 de novembro, um grupo armado de operários, soldados e marinheiros irrompeu no Palácio de Inverno, quartel-general e sede do governo provisório. Na manhã seguinte, após uma vitória virtualmente sem sangue, Lênin anunciou que o governo havia caído. Kerensky conseguiu escapar para o exílio, enquanto vários outros ministros foram presos mais tarde naquele mesmo dia.
Em 8 de novembro, Lênin fez sua primeira aparição diante do Congresso dos Sovietes, no qual os bolcheviques detinham uma maioria de 60%. “Vamos agora proceder à construção da ordem socialista”, proclamou. A primeira diretriz governamental para o novo Estado socialista era pôr fim à participação da Rússia no que Lênin e seus camaradas consideravam uma Guerra imperialista, imposta pelas classes dominantes.
Naquele dia, o Congresso aprovou um manifesto, conclamando “todos os povos em guerra e seus governos a abrir imediatamente negociações para uma paz justa e democrática.” Um cessar-fogo formal entre a Rússia e as potências centrais foi declarado em 2 de dezembro.
A saída da Rússia da Guerra, que foi formalizada no Tratado de Brest-Litovsk no mês de março seguinte. Os termos do tratado eram humilhantes. A Rússia abriria mão do controle sobre a Finlândia, países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) parte da Polônia, Bielorrússia e Ucrânia, assim como dos distritos turcos de Ardaham e Kars, e do distrito georgiano de Batumi, antes sob seu domínio.

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